Egito acelera preparativos para eleição presidencial
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Egito acelera preparativos para eleição presidencial
O líder da junta militar do Egito, Hussein Tantawi, disse a funcionários eleitorais nesta segunda-feira para acelerar os preparativos para as eleições presidenciais depois de uma nova onda de protestos de ruas reivindicando que os militares atuem rapidamente para entregar o poder a um governo eleito
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Os protestos contra os líderes da junta militar recomeçaram depois de um tumulto fatal em um estádio de futebol em Port Said na quarta-feira, quando 74 foram mortos.
Os manifestantes acusaram a polícia de não fazer nada para impedir a violência em retaliação ao papel dos torcedores do al-Ahly, conhecidos como “ultras”, na queda de Mubarak. O novo ciclo de violência iniciado desde então deixou 13 mortos nos últimos cinco dias.
Saiba mais: Confrontos em jogo de futebol acirram tensão política no Egito
Após uma onda de manifestações em novembro, a junta havia prometido realizar eleições no fim de junho. Mas Tantawi pediu que os funcionários "rapidamente terminem os procedimentos legais para as nomeações presidenciais", de acordo com a agência de notícias Mena.
De acordo com o chefe da comissão eleitoral egípcia, Abdel-Moez Ibrahim, as candidaturas para a presidência serão aceitas em 10 de março, um mês antes da data original. Apesar de ele não ter dado uma data para a votação, o prazo para as candidaturas é uma indicação de que a eleição presidencial pode ocorrer um mês antes do previsto.
As relações entre o movimento pró-democracia por trás do levante do Egito, que forçou a renúncia de Hosni Mubarak há quase um ano, e a junta militar que o sucedeu têm ficado cada vez mais hostis, pontuadas por erupções de tumultos, confrontos e mortes. Os manifestantes pedem há tempos por uma transferência imediata de poder e acusam os generais de prejudicar o que se suponha seria uma transição para a democracia.
O Egito realizou eleições para a Assembleia Popular (equivalente à Câmara), que foram as mais livres e justas em décadas e que propiciaram a vitória dos islâmicos. Mas o poder no país tradicionalmente tem estado concentrado nas mãos do Executivo.
Além do tumulto doméstico, o Egito também está envolvido em uma nova crise com os EUA, que ameaçaram cortar US$ 1,5 bilhões em ajuda anual por causa da repressão contra grupos sem fins lucraticos egípcios e estrangeiros que promovem a democracia e dos direitos humanos. A junta militar acusa os grupos de usar financiamento externo para fomentar a instabilidade do país.
A crise aumentou no domingo, quando as autoridades anunciaram que julgarão 43 funcionários - sendo 19 americanos - por financiamento ilegal de ONGs que atuam no país. Nesta segunda, eles divulgaram os nomes dos 19 americanos, incluindo o do filho do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood. Dos 19, seis não estão no país.
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Os protestos contra os líderes da junta militar recomeçaram depois de um tumulto fatal em um estádio de futebol em Port Said na quarta-feira, quando 74 foram mortos.
Os manifestantes acusaram a polícia de não fazer nada para impedir a violência em retaliação ao papel dos torcedores do al-Ahly, conhecidos como “ultras”, na queda de Mubarak. O novo ciclo de violência iniciado desde então deixou 13 mortos nos últimos cinco dias.
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Após uma onda de manifestações em novembro, a junta havia prometido realizar eleições no fim de junho. Mas Tantawi pediu que os funcionários "rapidamente terminem os procedimentos legais para as nomeações presidenciais", de acordo com a agência de notícias Mena.
De acordo com o chefe da comissão eleitoral egípcia, Abdel-Moez Ibrahim, as candidaturas para a presidência serão aceitas em 10 de março, um mês antes da data original. Apesar de ele não ter dado uma data para a votação, o prazo para as candidaturas é uma indicação de que a eleição presidencial pode ocorrer um mês antes do previsto.
As relações entre o movimento pró-democracia por trás do levante do Egito, que forçou a renúncia de Hosni Mubarak há quase um ano, e a junta militar que o sucedeu têm ficado cada vez mais hostis, pontuadas por erupções de tumultos, confrontos e mortes. Os manifestantes pedem há tempos por uma transferência imediata de poder e acusam os generais de prejudicar o que se suponha seria uma transição para a democracia.
O Egito realizou eleições para a Assembleia Popular (equivalente à Câmara), que foram as mais livres e justas em décadas e que propiciaram a vitória dos islâmicos. Mas o poder no país tradicionalmente tem estado concentrado nas mãos do Executivo.
Além do tumulto doméstico, o Egito também está envolvido em uma nova crise com os EUA, que ameaçaram cortar US$ 1,5 bilhões em ajuda anual por causa da repressão contra grupos sem fins lucraticos egípcios e estrangeiros que promovem a democracia e dos direitos humanos. A junta militar acusa os grupos de usar financiamento externo para fomentar a instabilidade do país.
A crise aumentou no domingo, quando as autoridades anunciaram que julgarão 43 funcionários - sendo 19 americanos - por financiamento ilegal de ONGs que atuam no país. Nesta segunda, eles divulgaram os nomes dos 19 americanos, incluindo o do filho do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood. Dos 19, seis não estão no país.
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